
A sociedade brasileira vive um momento de desilusão política e imenso ataque a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, com retiradas de direitos e perseguição ao movimento sindical e popular combativo.
O governo Lula segue os ditames do mercado financeiro, apostando nas reformas neoliberais com proposta de reforma da previdência que retire direitos públicos e privilegie os fundos de pensão e os banqueiros.
A inflação volta a bater nossa porta, realizando um confisco salarial aos trabalhadores, em especial aos menores salários em detrimento de um aumento espetacular no lucro dos bancos e grandes empresas.
Muitos dos que lutaram conosco, ombro-a-ombro, estão cooptados direta ou indiretamente pela política contemplativa do governo do PT e seus aliados, que influenciam através da estrutura de estado a organização da classe trabalhadora. Para estes, os tempos são de conciliação e tolerância. Para nós são tempos de reorganização e muita luta.
Temos a nosso favor a clareza que centenas de sindicatos, entidades estudantis e populares estão vivos e mobilizados na luta em defesa de direitos em um duro combate contra o Governo Federal(PT),Estadual(PT) e Municipal(PSDB) contra aqueles que politicamente lhes servem de sustentação e escudo ao avanço implacável do excludente processo social capitalista.
Temos o exemplo de vários trabalhadores e trabalhadoras que não abriram mão de seus direitos, e enfrentam o governo e os patrões através das greves e lutas cotidianas, a juventude que ocupou reitorias de norte a sul deste país e os movimentos sociais que continuam sua luta com marchas e ocupações, como referência no processo de reorganização, que fortalece os setores classistas e combativos.
É o momento de unificarmos todos os setores combativos nas lutas, construindo a unidade das campanhas salariais do 2º semestre e uma jornada unitária de lutas pela redução do preço dos alimentos e pelo gatilho salarial, além de intensificar a luta contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.
Temos que aproveitar esse momento eleitoral para realizar esse debate e firmarmos um compromisso sincero e coletivo de discutir com o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras a realidade em que vivemos, compreendendo nessa discussão, desde o debate sobre a estrutura política e apolitização e o cerceamento do debate político que existe nessas eleições.
Uma enorme responsabilidade de todos os militantes surge com a tarefa de lutar e dialogarmos com a população a necessidade de defendermos os direitos dos trabalhadores e apontarmos que esse modelo de sociedade não serve aos interesses da classe trabalhadora e por isso temos que estar a frente nessa agenda.
A candidatura de ALEXIS LEITE é símbolo desta disposição de luta dos trabalhadores e trabalhadores. A unidade expressa através da candidatura do ALEXIS LEITE pela Frente Alternativa de Esquerda (PSOL e PSTU) para TERESINA que atua cotidianamente nos enfrentamentos da classe demonstram por meio desta campanha a disposição de reafirmar o projeto socialista em todos os espaços, em todos os momentos, e servindo a esse propósito, até a vitória!
Um comentário:
Até a vitoria companheira...
das lutas diárias!
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